segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Vômito escrito

Oi,
Resolvi escrever aqui, tô cansada de formalidade e sentimentalismo. Buumm!
Nos últimos dias, aliás, nos últimos meses tava escrevendo num canto particular, coisas mais leves ou que exigem certa "formalidade" com as palavras. Aqui me sinto à vontade pra escrever do jeito que realmente falo, não que eu tenha dupla personalidade, aqui é desabafo, de fato!
Não gosto de rejeição, e quem gosta? Mas não gosto principalmente de rejeição fantasiada, dez ou mil vezes por máscaras de dó, compaixão.
Preciso ficar só, preciso pensar só...preciso de outro planeta. Quem me dera.
Vivo com o estômago embrulhado de vazio, de chatice, de ansiedade, devaneando no país das maravilhas, ridículo!
É só o mundo e você, é só!
Quando está tudo bem, todos estão bem, não é?
E quando nem tudo vai bem, onde estão aqueles "todos"?
Onde estão os braços entrelaçados, as vozes falando baixinho e o Pôr-do-sol cada dia mais bonito?
Agora é fogo puro, anestesia permanente, gritos pedindo atenção.
Nem medo existe mais. Ter medo de quê, quando já se foi tudo que tinha que ser ou estar. Ter razão em quê, se tudo já foi explicado por ignorantes transvestidos de mestres.
Insistir em olhar pro céu e ver fumaça em vez de nuvens, olhar pro chão é ver restos de pó em vez de terra, abrir os braços pra tomar banho de chuva e receber mil tiros dos senhores da razão.
Não é verdade? Existe verdade? Nós existimos?
Nem vomitando palavras alivia o embrulho, porque tudo é desfeito, quebrado, imaginado.
Sabe quando nos tornamos felizes? Quando aprendemos a sermos felizes sozinhos.
E o sempre se acaba em nada.

- Não tô tão mal quanto pareço...100crise!
só chega de retorcer e remoer cacos de vidros perdidos.
Vivamos a realidade.

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