
A cada amanhecer a renovação desse Ar. A cada anoitecer a dormência que frustra o que não aconteceu, ou aconteceu errado. A estação desse momento é desenhada a lápis, traços finos e suaves que desembrulham um presente descaradamente planejado e exaltado. A intensidade é só rancor das armadilhas no caminho entre folhas e redes, mas coração de metal não sente dor, apenas batidas, às vezes calmas e o resto do sempre estrondorosas e cínicas. A percepção de que o amanhã não existe é distraída por sonhos abertos, feita da beleza construída pela perfeição que não existe, não aqui nesse plano, nesse engano constante.
Amanheceu, renovou-se outra vez o Ar e junto as memórias esquecidas e a felicidade lembrada todos os dias pela luz no fim do céu que é infinito.Que seja finita somente a perfeição...
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